Filantropia e raça no Brasil

Este conteúdo aborda como a filantropia no Brasil, historicamente, tem falhado em promover mudanças significativas no enfrentamento das desigualdades raciais, muitas vezes reproduzindo racismo sistêmico ao tratar organizações negras apenas como beneficiárias.

O estudo revela que a distribuição de recursos é marcada por práticas que ignoram as especificidades raciais, reforçando a marginalização das lideranças negras e limitando sua capacidade de protagonismo. Ele também evidencia a necessidade de uma redistribuição intencional de recursos e poder, destacando a relevância de lideranças e organizações negras na formulação de políticas e estratégias que promovam justiça econômica, racial e social.

Além disso, propõe repensar as práticas filantrópicas, considerando o legado histórico da escravidão, para que sejam ferramentas reais de transformação estrutural e reparação histórica.